Em uma roda de conversa, nesta quinta-feira (23), durante a 13ª Feira Literária Internacional de Cachoeira (FLICA), foi debatido a leitura como prática essencial para a formação de cidadãos. O bate-papo esteve envolto nas ações do Programa Bahia Literária, desenvolvido pelas secretarias estaduais da Educação (SEC) e de Cultura.
“A boa política pública é aquela que muda vidas. E estar nas feiras literárias é alimentar os sonhos dos nossos estudantes e professores da rede estadual. Atualmente, são mais de R$ 24 milhões para 81 eventos e nossa meta é chegarmos aos 417 municípios do Estado. Queremos fomentar a leitura e a escrita. A Bahia, com certeza, é o Estado que mais tem investimento na cultura do livro”, destacou a secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito.
Segundo o secretário da Cultura, Bruno Monteiro, o movimento de incentivo também atinge o mercado editorial. “Tudo isso é muito importante, porque é a economia editorial sendo fortalecida. Por isso, esta política é um passo além, em que incentivamos a leitura na chegada a mais espaços, na aquisição de livros para bibliotecas e pontos de leituras, em uma promoção de um trabalho contínuo de fomento”.
Jornalista e escritor, Ricardo Ishmael ressaltou a importância de popularizar a escrita. “Quando damos oportunidade para que mais jovens escrevam e participem das feiras literárias, nós vamos dessacralizando a ideia do escritor, mostrando para os jovens que também podem escrever um livro, que eles têm a condição de realizar esse sonho”.
Ainda estiveram presentes à mesa de conversa, o diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Sandro Magalhães; a jornalista e escritora Maíra Azevedo (Tia Má); e o escritor Anderson Shon.
Incentivo
Criado em 2024, o Programa Bahia Literária prevê a realização de 81 feiras e festivais até 2026, contemplando três projetos em cada um dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTEs) do Estado. Até o último mês de setembro, foram 45 atividades que movimentaram salas de aula e comunidades, com investimento de R$ 24,3 milhões do governo estadual. A SEC e a Secult, através da Fundação Pedro Calmon (FPC), garantem apoio financeiro e logístico, assegurando a presença de estudantes e professores da rede pública nos eventos.
Fonte: Ascom/SEC
Governo do Estado da Bahia